Não tem nada que eu nunca...
nada e nunca não são

Tudo é algo que não existe
Nuca deveria ser usado
mas como nunca e nada também não
vale tudo, mesmo que não seja nada

Fomos muitos
mas não tudo
Fomos poucos
mas não nada

Muito e pouco
estão nos olhos de quem vê
no coração de quem sente

Os seres humanos
de todos os animais sociais
são os mais anti-sociais

Acham um absurdo que alguém cheire seu rabo
Mas virtualmente falando
vivem de cheirar rabos alheios

Rabos sempre fedem!

O seu fedor é algo para ser escondido
Adoramos peidar
mas odiamos os peidos

E essa é uma poesia de amor a humanidade
que mesmo sem querer
vive de cheirar os peidos, alheios ou não
e de tentar esconder os seus próprios

Cada macaco no seu galho
mas que os galhos estejam todos perto

Antigamente quebrar o galho de alguém
era algo bom...

O ser humano pirou de vez!
Não que eu ache que algum dia ele já foi são
mas cara, pirou de vez!

E não há nada que se possa fazer
mesmo que se tenha feito tudo!
Eu sei, é mentira
Há sempre o que se fazer

Então...
Que os macacos cheirem seus rabos
e que os cachorros desçam dos galhos!