Quantos seres humanos sós
e a sós eu sou mais um
não existe nada que me preencha
não existe nada
e do nada estou cheio


Que egoísmo!
E quanta ingratidão minha
mas na hora em que preciso
me desculpem meus amigos
estou só

Sou um eterno repetidor
que sempre repete
e vive de repetir-dor

Queria no agora ser nada
desse nada que me enche
não deixar saudades ou lembranças
queria agora ser nada
não ter saudades ou lembranças

Mas sou um repetidor

Que a saudade me invadisse
me dominasse
e que disso nascesse uma história
e que nela existisse amor
para que eu não mais repetisse esse caminho
nessa existência de dor

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Existe um medo
perder o controle
quem quer ser livre?

Persiste o medo
total controle
de quem? de si?

Não!
E quantas vezes
já o disse aqui!
Não!
Nem controle
nem liberdade
no máximo
pelos dois ansiedade
e assim caminha a humanidade
de vaidade a vaidade

E o medo?
Ah! Ele a gente esconde
nessa brutal e insana
vida de comparações
limando assim, a cada dia
o amor dos nossos corações