Ai humanidade
quanto mais chega a idade
mais disfarçada fica a vaidade

É tudo mentira
E tudo me irrita

A verdade, que sempre o problema
é comigo mesmo
dava tudo
para estar no ermo

Acho que não tive crises
na adolescência
Agora que deveria ter me achado
não tenho um pingo de paciência

Talvez seja porque é sempre
o que a gente não quer
sempre o que a gente não quer
sempre o que der e vier

E minha vida vai assim
como esse poema
vai tecendo na poeira
vai ficando só sujeira
vou andando sempre na beira
sem saber onde é o fim
porque se está no meio ou termina
não importa, é sempre assim
sempre o que der
sempre o que vier


One Comment

Anita dos Anjos disse...

Oi Jônatas! Saudades!!!!
Particularmente eu ainda estou tentando me descobrir, tentando entender a vida e os meus caminhos! Pensei que teria respostas agora que estou com 31, mas a verdade é que sempre há perguntas sem respostas. e infelizmente ou felizmente tenho que aceitar o que vier! "Se a vida lhe dê limões, faça uma limonada!" rsrsrsrs
Lindo poema, como sempre surpreendendo!
Beijinhos e obrigado por me visitar sempre!
bye
Anita do diarios-do-anjo.blogspot.com